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NOMAD: Sua conta corrente e cartão de débito nos EUA

Você já tentou usar seu cartão de crédito em uma viagem para fora do Brasil ou para pagar algum produto ou serviço em Dolar ou Euro?

Se sim, você já deve ter chorado com as altas taxas cobradas devido ao Dólar e IOF. Esse, inclusive, é um dos principais motivos de Brasileiros levaram dinheiro em espécie para suas viagens aos EUA. Esse também é outro pelo qual brasileiros tentam os cartões Transferwise e N26 quando na Europa, assim conseguem transferir dinheiro para fora e usar cartões com menos taxas.

Bem, pensando nisso, a NOMAD, startup brasileira resolveu criar uma conta corrente digital em dólar para brasileiros que fica nos EUA. Ou seja, através desta conta, você pode transferir dinheiro para uma conta sua nos EUA e ainda usar um cartão de débito virtual para transações on-line ou ser adicioná-lo em sua carteira do Apple Pay ou Android Wallet para pagamentos sem contato quando você for para os EUA ou outros 19 países. Se não bastasse, a conta também funciona como uma conta investimento e você pode investir no mercado americano através de fundos selecionados de acordo com seu perfil.

Já imaginou você pagando suas despesas nos EUA ou outros 19 países com o celular ou smartwatch e ainda usando dólar muito mais barato?

Como funciona:

  1. Criar uma Conta

A primeira coisa que você precisa fazer é criar uma conta na NOMAD. E aqui vem uma vantagem, se você criar através deste link: CRIE SUA CONTA NOMAD AGORA e na criação da conta adicionar o cupom NANDO20, você ganha até $20 de cashback da nômade quando fizer sua primeira transferência de dinheiro para sua conta NOMAD. Isso mesmo, 10 dólares na primeira remessa em até 15 dias da abertura da conta. Basta colocar o cupom durante o cadastro e efetuar a remessa dentro desses 15 dias que o dinheiro vai ser debitado na sua conta!

Não precisa ter medo, a Conta corrente é assegurada em até US$ 250.000,00 pelo FDIC (fundo garantidor de depósitos do governo dos EUA). Ou seja, caso algum dia a empresa tenha algum problema, o governo americano garante seu dinheiro de volta.

2. Enviar Dinheiro

Aqui vem a parte mais interessante. Ao enviar dinheiro para a sua conta nômade, você conta com uma das melhores taxas, pois a nômade usa o dólar comercial e IOF de transferência internacional, bem diferente dos bancos que nos cartões de crédito utilizam o dólar turismo e IOF de 6,38%. Que ver a diferença? Digamos que você fosse utilizar R$1.000 para pagar algum serviços nos EUA ou reservar para uma viagem futura.

Isso mesmo, com o NOMAD, você pode economizar cerca de 6% nas compras em dólar nos EUA se comparar com o uso de cartão de crédito brasileiro de um banco tradicional..

A cotação é feita na hora pelo App, você pode aceitar, transferir seu dinheiro via TED para um banco brasileiro e o dinheiro pode chegar na sua conta NOMAD no mesmo dia dependendo do horário que você fizer o Cambio e o TED.

Pronto, quando o dinheiro cair na conta nômade, já fica liberado para você pagar suas contas em dólar nos EUA ou usar em sua viagem. E sabe o mais legal, você pode abastecer a sua conta durante a viagem, basta fazer a cotação e efetuar o TED pelo seu internet banking.

Ah, se você tem familiares ou presta algum serviço para clientes americanos, você pode sim receber depósitos na sua conta NOMAD.

3. Investir o dinheiro até você viajar ou precisa

Não sabe bem quando vai viajar ou quer começar a investir em Dólar? O NOMAD pode ser ótimo para quem quer começar a investir no mercado americano e não tem noção. Dentro do App, você pode ativar a sua conta de investimento, fazer o teste de perfil e começar a investir no fundo desenhado especialmente para seu tipo de investidor.

As Carteiras Administradas da Nomad trazem a possibilidade de investir nas empresas globais que você adora, consome e acredita, sem aqueles jargões, letrinhas e operação manual: é a tecnologia para você se preocupar menos e aproveitar mais a vida. 

Com esta conta de investimento é possível:

  • Investir em dólar diretamente no mercado financeiro global de forma prática e sem burocracias. 
  • Ter acesso às empresas mais importantes e inovadoras através de ETFs listadas nas bolsas de valores dos Estados Unidos, uma das economias mais fortes do mundo.
  • Receber recomendação de portfólio sob medida para o seu perfil de investidor.
  • Ter rebalanceamento automático e constante das carteiras para otimizar investimento respeitando tolerância ao risco. 
  • Uma única taxa sobre o valor investido; simples e transparente, sem mensalidade ou outros custos escondidos.
  • Ter seu dinheiro garantido. Pois a Conta investimento é assegurada em até US$ 500.000,00 pelo SIPC (Securities Investor Protection Corporation)

Ou seja, você pode ir mandando dinheiro para sua conta NOMAD e investindo até a sua próxima viagem. Além de economizar no câmbio, você ainda pode ganhar com a valorização dos fundos e do dólar.

4. Usar o dinheiro da Conta NOMAD

Para usar o seu dinheiro, você pode pagar contas com seu cartão virtual gerado pelo aplicativo ou pode adicionar o cartão na Apple Pay ou Android Wallet e fazer pagamentos por aproximação.

A empresa está prevendo um cartão físico para os próximos meses, o que facilitará fazer pagamento em maquinhas mais antigas ou até sacar dinheiro em caixas eletrônicos.

Uma observação importante é que a conta NOMAD funciona somente em alguns países. Veja a lista de países onde você poderá usar o cartão virtual em estabelecimentos físicos:

Estados Unidos, Brasil, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Japão, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Singapura, Espanha, Suécia, Suíça, Reino Unido, Argentina, Catar, Chile, Colômbia, Costa Rica, Croácia, Emirados Árabes Unidos, Estônia, Hong Kong, Israel, Itália, México, Noruega, Oriente Médio, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia, República Dominicana, República Tcheca e Uruguai.

Crie sua conta NOMAD agora mesmo.

CRIE SUA CONTA NOMAD AGORA e na criação da conta adicionar o cupom NANDO20, você ganha até $20 de cashback da Nomad quando fizer sua primeira transferência de dinheiro para sua conta NOMAD.

N26, o melhor cartão para Nômades Digitais (e como conseguir um no Brasil)

Primeiro banco digital europeu, a N26, fintech alemã, fundada em 2013 e que já tem presença em 24 países, está prestes a abrir sua operação nos EUA e já anunciou o seu interesse em desembarcar oficialmente no Brasil ainda em 2019.

Seu cartão (de débito) tem sido considerado por muitos viajantes, principalmente os brasileiros (intercambistas na europa ou nômades rodando por todo o mundo), como uma das melhores opções para levar dinheiro durante as viagens além de escapar da cotação de dólar/euro turismo e o IOF de 6,38% em transações com cartão ou saque.

Os 3 cartões disponíveis na Europa

O cartão, que tem sua versão gratuita, funciona perfeitamente em todo o mundo na função débito, fazendo o cambio de moeda usando as menores cotações possíveis. Além disso, tem vantagens especiais na Europa, onde conta com 5 saques gratuitos em ATM dentro da Zona do Euro.

Já suas versões Premium, contam com algumas vantagens extra, como saque ilimitado em todo o mundo e seguros, como saúde e de garantia extendida, por exemplo. Veja os preços abaixo: (O Metal ainda não está disponível em toda a Europa)

O melhor cartão para usar em viagens e evitar IOF

O N26 tem uma grande vantagem, que é não cobrar taxa de cambio entre moedas e ter saque gratuíto de dinheiro em ATMs na Europa (e em todo o mundo nas suas versões pagas). Mas claro, antes de usar ele, você precisará carregá-lo. Para isso, o N26 conta com uma parceria com o Transferwise. Tornando-se um dos melhores cartões para nômades Digitais.

Então, quando você cria uma conta, ganha uma conta na Europa (que poderá inclusive receber de trabalhos freelancers pela europa) e poderá enviar dinheiro para esta conta através do Transferwise. A grande vantagem é que o Transferwise utiliza a cotação do dólar comercial (e não o dólar turismo, como todos os bancos), além de transferir o dinheiro cobrando apenas 0,38% de IOF e taxas minúsculas. Isso quer dizer que, comparado com um cartão de crédito ou débito brasileiro, você pode economizar até 7%, dependendo da quantidade de dinheiro que transferir.

Em uma simulação de uso de cartão brasileiro Vs N26 (usando o Transferwise), os números ficaram assim (considerando o Euro Comercial a R$4,39 e o Euro Turismo a R$4,64):

Se você precisasse de R$2.000,00 na Europa, isso daria aproximadamente:

  • € 443 no N26 (já incluindo taxas do Transferwise);
  • € 431 se comprasse em espécie no Brasil;
  • € 410 se usasse o cartão de crédito brasileiro, pagando IOF de 6,38%.

Ou seja, comparado com o cartão de crédito, você poderia economizar cerca de € 33 para cada R$2.000 que precisasse na Europa. Agora imagine isso para quem viaja muito. A diferença permitiria até pagar as versões mais premium do cartão, que custam a partir de € 9,90 mensais e ter saque ilimitado em todo o mundo.

Como conseguir um N26, mesmo morando no Brasil?

O N26 está disponível em quase todos os países da Europa, inclusive no Reino Unido. Enquanto ele não chega oficialmente ao Brasil (e não sabemos se terá tidos os benefícios que a versão da Europa), é possível conseguir ele caso você tenha viagem marcada para a Europa ou tenha algum conhecido lá. Funciona assim:

  • Quando começar a criar uma conta, você vai precisar escolher um país que tenha endereço na Europa. Vale colocar o de um Hotel ou Airbnb que você ficará na Europa. Ou ainda o endereço de algum amigo. Lembre que a correspondência será em seu nome, então certifique-se que o lugar que irá receber pode aceitar correspondências em seu nome.
  • O sistema do N26 aceita passaporte e telefone brasileiro no cadastro, mas exige um endereço na Europa. Eventualmente eles bloqueiam novos cadastros de brasileiros, mas ultimamente eles têm deixando novos brasileiros criarem suas contas sem maiores problemas.
  • Após inserir as informações de cadastro, você precisará enviar uma foto legível de seu passaporte e, em alguns casos, será necessário fazer uma rápida ligação (pelo próprio app) para confirmar que é realmente você que está se cadastrando.
  • Se enviar para a casa de um amigo, é só pedir para ele te encaminhar no no Brasil. Caso contrário, você pode pegar assim que chegar na Europa.

Pronto, em algumas semanas você terá o cartão mais badalado do momento entre nômades, intercambistas e viajantes.

Peça seu N26

Grabr é confiável? Eu testei a rede social que conecta compradores a viajantes

Já imaginou poder comprar o último gadget sem precisar viajar para o exterior, pagar os preços absurdos do Brasil ou encher o saco de seu amigo ou familiar que está indo viajar? Ou ainda, já imaginou usar a sua próxima viagem para fazer uma graninha extra, trazendo produtos para pessoas de sua cidade, ganhando uma comissão por isso?

Grabr é uma startup americana, fundada em 2015, que já conectou milhares de viajantes e compradores ao redor do mundo. Através do aplicativo ou site, você se conecta a uma rede de viajantes que estão fora do país e que irão passar na sua cidade. Você faz um pedido de produto, paga para a ferramenta, combina uma “comissão” pela compra e entrega. Se tudo der certo, em alguns dias você tem o produto que estava precisando na sua cidade e ainda sem pagar os 6% de IOF que talvez pagaria se utilizasse um cartão de crédito para fazer a compra.

Como funciona para compradores

Depois de criar a sua conta e verificar as informações de cadastro, você poderá fazer um pedido de produto através do site ou aplicativo. É importante ser bem claro quanto a marca, tipo, tamanho, capacidade e todos os requisitos. Também é importante informar o lugar exato para a compra e usar o bom senso para ajudar os viajantes a acharem e adquirirem os produtos.

Quando realizar o cadastro do produto que deseja comprar, já será necessário informar o cartão de crédito para o pagamento. Lembre que o pagamento é feito em moeda local já convertida no dia do pedido e é cobrado somente 1,1% de IOF sobre a transação. No valor descontado do cartão estarão incluídos o valor do produto, imposto local caso aplicável, taxa de convenicência do Grabr, IOF e um valor estimado da recompensa paga ao viajante (lembrando que este valor será ajudado no final, quando você aceitar uma das ofertas dos viajantes). Este valor será pré aprovado em seu cartão. Uma vez aceita a compra, o valor será descontado e ficará com a Grabr, até o viajante entregar o produto a você, que deverá avisar que recebeu o produto e só assim o valor será repassado ao vendedor.

Alguns exemplos de pedidos e comissões postados no aplicativo.

É importante lembrar que o viajante estará sujeito às leis aduaneiras do Brasil. Ou seja, evite fazer pedido de produtos muito caros ou grandes, pois isso pode acarretar em problemas para o viajante quando chegar ao Brasil.

Como funciona para Viajantes

Caso você esteja viajando para algum lugar, pode criar sua conta no aplicativo, verificar as informações necessárias para o cadastro e depois poderá adicionar uma viagem, inserindo origem, destino e datas. Ao fazer isso, você estará apto a escolher pedidos e sugerir uma recompensa. Esta recompensa geralmente fica em 10 a 20% do produto.

Lembre de conversar com o comprador pelo chat para acertar detalhes, entender requisitos e confirmar datas e detalhes do produto. Uma vez que você faça uma oferta, o comprador terá o poder de escolher entre as ofertas realizadas. Quando ele aceitar uma oferta, você será notificado e então poderá fazer a compra.

O viajante deverá efetuar a compra com seu próprio dinheiro, utilizando dinheiro em espécie ou cartão. O valor do produto, impostos locais e a recompensa serão reembolsadas via PayPal cerca de 7 dias após o produto ser entregue e o comprador marcar a transação como concluída.

Lembre que você, como viajante, estará sujeito aos requisitos aduaneiros do Brasil. Ou seja, qualquer viajante que entre com mais de $500 em produtos deve declarar tais produtos (O Grabr não prevê isso, então pode ser interessante combinar com o comprador este valor extra e incluí-lo em sua comissão). Então, cuide para não tentar trazer produtos grandes e caros e entrar em uma roubada.

Minha experiência

Recentemente, adquirí um Apple Watch Series 4 através do Grabr. A experiência foi simples e efetiva. Eu postei o link do produto que queria em um sábado a noite. No dia seguinte já haviam viajantes se prontificando a trazer o produto, com recompensas que iam de $100 a $160. Escolhi o viajante com a data mais próxima, troquei algumas informações no Chat e aceitei seu pedido de oferta. Na semana seguinte ele adquiriu o produto e me entregou quando voltou ao Brasil. O dinheiro da transação só saiu da minha conta quando eu avisei ao aplicativo que estava com o produto em mãos.

Através do aplicativo é possível acompanhar todas as informações do pedido, falar com o vendedor e informar qualquer problema.

No meu caso, um Apple Watch, que nos EUA custa $429, teve somado a este valor as taxas e recompensa, no valor de $169, totalizando em valores convertidos no dia, aproximadamente R$2.500. Valor bem abaixo do praticado no Mercado Livre ou de outros meios, como a remessa de pacotes, feita por outros serviços. Também bem abaixo do valor que será praticado no Brasil quando o produto começar a ser vendido por aqui.

Ganhe $10 para fazer seu primeiro pedido ou primeira entrega

Quer aproveitar o Grabr para fazer seu primeiro pedido e comprar aquele acessério ou eletrônico tão desejado? No link abaixo você se cadastra na ferramenta e ainda ganha $10 na sua primeira transação. Você pode usar o mesmo link caso vá viajar em breve e queira trazer produtos para outras pessoas.

Quero $10 para testar o Grabr.

Partiu Mundo: Primeiros passos para tornar-se um Nômade Digital

Depois de 7 anos com um emprego fixo, salário legal e um cargo importante, eu resolvi que não dava mais para encarar a rotina de escritório todo dia. Resolvi abandonar tudo isso e seguir carreira solo, como consultor em marketing digital, atendendo clientes do Brasil e atrelando isso a possibilidade de viajar para qualquer lugar do mundo que tenha internet disponível.

Mas antes de abandonar tudo, eu segui alguns passos que ajudaram muito a deixar a transição fácil e a vida nômade funcionar:

  1. Juntar dinheiro para ao menos 6 meses de salário;
    • Isso ajudou a tomar mais coragem para poder arriscar. Caso tudo desse errado, eu teria dinheiro para 6 meses antes de voltar ao mercado de trabalho. Estas economias seguem até hoje e só crescem.
  2. Conversar com diversas pessoas sobre meu plano;
    • Como era uma mudança gigante na minha rotina e estilo de vida, compartilhei isso com família e amigos para ver o quão louco isso seria. Eles ouviram e todos apoiaram, ou seja, era realmente hora de eu seguir com meu plano.
  3. Achar um trabalho remoto e que dê prazer (e dinheiro);
    • No meu caso, eu já trabalhava com marketing digital. Eu adoro isso, então foi só uma mudança de forma de trabalho dentro de uma área que eu já dominava, já tinha freelas e me sentia feliz.
  4. Experimentar antes de dar o passo definitivo;
    • Antes de me tornar um nômade definitivo, eu fiz testes de trabalhar algumas semanas de outras cidades e países. Foram testes curtos, mas suficientes para já entender problemas que eu poderia ter e corrigir antes de dar passos maiores.
  5. Achar outros nômades para compartilhar experiências e entender como vivem;
    • Antes de tomar a decisão final, eu busquei muito por blogs e pessoas que já tinham passado pela transição e começado a trabalhar remotamente. Isso ajudou a entender os principais desafios que eu iria encontrar, destinos a escolher e ferramentas que iria precisar.

Quer dar seu primeiro passo?

Caso você queira se aprofundar mais no assunto e conhecer história de outros nômades, a Rock Content convidou 10 nômades,  incluindo eu, para compartilharem histórias e conselhos para os profissionais que estão querendo abandonar suas rotinas para seguir as aventuras do nomadismo digital.

Você pode baixar o e-book gratuitamente cadastrando-se no link abaixo.

Como diminuir o risco de ter sua bagagem extraviada em viagens aéreas

Depois de 267 voos e quase 600.000 km voados, tenho orgulho de dizer que nunca tive bagagem extraviada ou passado por problemas maiores, a não ser uma vez que ela atrasou em uma hora porque foi enviada no voo seguinte.

Existem alguns erros básicos que são cometidos, principalmente por viajantes iniciantes e que aumentam muito o risco de ter a bagagem extraviada. Montei uma lista de coisas que faço e também algumas que achei na internet e que podem minimizar a chance de ter a bagagem extraviada.

Lembrando que mesmo eu, depois de tantos voos, ainda corro o risco de ter elas extraviadas em próximos voos. Mas seguir estas regras pode minimizar as chances:

 

Faça o despacho de bagagem o quanto antes

Algumas Cias Aéreas pedem que você esteja com no mínimo 2h de antecedência para o check-in e entrega de bagagem no aeroporto. Principalmente em grandes aeroportos e para Cias grandes, as filas podem ser demoradas e o processo de entrega de bagagem demorado.

Então, se você fizer a entrega de bagagem muito em cima da hora, devido ao processo de raio-X e todo o caminho que ela leva do balcão até a aeronave, ela pode não chegar a tempo de saída do voo. Para evitar multas de atraso da aeronave no aeroporto, as Cias preferem enviar estas bagagens atrasadas em outra aeronave ou outra rota, fazendo ela atrasar desde algumas horas a até alguns dias, sendo entregue na residência ou aeroporto do consumidor.

Portanto, evite qualquer problema despachando a bagagem o quanto antes, lembrando que a maioria dos despaches abre 3h horas antes da saída dos voos. Despachar a bagagem com minutos para o check-in encerrar aumenta muito a chance de ela não ser embarcada no voo com você.

 

Tenha uma mala que se destaca das demais

Eu tenho uma mala amarela, de lona, gigante. Eu geralmente consigo ver ela sendo embarcada na aeronave e também ver de longe ela chegando na esteira de retirada de bagagem. Isso facilita muito para que ela erroneamente não se perca no meio de várias bagagens parecidas ou seja derrubada e esquecida no processo do despacho até o carregamento na aeronave.

Claro que você não precisa ter uma mala tão chamativa, mas ter cores diferentes do preto clássico ou elementos que chamem atenção podem ajudar a visualizar ela mais facilmente e a destacar do restante, diminuindo a chance de extravios.

 

Evite voos com escala muito curta

O processo de escala é crítico, pois há todo o descarregamento da aeronave e processamento da bagagem que fica no aeroporto e quais seguirão para outros destinos. Voos com várias escalas aumentam consideravelmente a chance de extraviar a bagagem por este processamento acontecer mais vezes. Mas talvez o principal problema de extravio e atraso de bagagem é o fato de ter conexões muito curtas, que não dão tempo necessário para o processamento das bagagens que recém chegaram. Na maioria das vezes a Cia vai enviar a bagagem no próximo voo, te avisar e encaminhar ela para seu hotel o quanto antes.

Foi isso que aconteceu comigo na única vez que minha bagagem atrasou. Uma das escalas atrasou a chegada e o tempo de conexão ficou muito curto. Minha sorte é que era uma rota muito movimentada e minha bagagem foi enviada no voo seguinte, chegando somente 1h depois de mim. Portanto, quando for escolher voos (principalmente com escalas internacionais ou que passam por grandes aeroportos), tente sempre optar por escalas de 3 a 4 horas ao menos. Isso dá tempo de você esticar as pernas, descansar do voo e dar tempo para que sua bagagem seja processada sem problemas, mesmo com pequenos atrasos no voo.

 

Lembre de remover qualquer etiqueta antiga que foi colada na bagagem

Todo o processo que leva as malas do despache até a aeronave é eletrônico na maioria dos grandes aeroportos. Ou seja, a tag colocada na embalagem, além de alguns códigos de barra espalhados por ela é que irão fazer todo o processo de encaminhamento da mala. Antes de despachar a próxima bagagem tenha certeza que todos os códigos de barra antigos foram removidos. Uma leitura errada de um código antigo pode acabar fazendo sua bagagem ir parar no lugar errado.

 

Compre um dispositivo de monitoramento

Existem dispositivos de monitoramento que você pode colocar dentro de sua mala e localizar ela em qualquer lugar do mundo. Estes dispositivos funcionam com bateria, GPS e uma conexão 3G ativa para o mundo todo. Assim que a aeronave desce, eles te enviam um alerta sobre a localização da mala. O LugLoc é um dispositivo que faz isso e pode ser adquirido por cerca de $69.99. Pode ser um ótimo novo gadget para você adquirir em sua próxima viagem para fora ou tentar encomenda-lo on-line.

Lembre que embora existam algumas malas inteligentes no mercado, com bateria, GPS e até que andam sozinhas, esta modalidade de dispositivo tem sido proibida pelas Cias Aéreas e você poderá ter problema ao despacha-las, portanto, a compra deste tipo de mala é desaconselhada.

 

Evite eletrônicos, baterias e qualquer material que possa parecer suspeito na bagagem despachada.

Dentro dos aeroportos, as bagagens despachadas passam por verificação de Raio-X. Em alguns países, como EUA, sua bagagem poder passar por inspeção manual (e eles deixam uma cartinha avisando que bisbilhotaram sua bagagem). Esse processo pode levar mais tempo entre o despacho e carregamento da bagagem na aeronave.

Uma forma de diminuir a chance de isso acontecer e até de ser roubado em países menos seguros (como no Brasil) é evitar colocar eletrônicos grandes na bagagem despachada. Outra coisa que pode chamar a atenção para a verificação manual nos EUA pode ser grandes garrafas de líquidos ou produtos suspeitos ao Raio-X, como grandes pacotes de café ou chá, por exemplo. Evitar adquirir e despachar estes itens pode facilitar sua vida na hora de receber a bagagem a tempo e sem terem bisbilhotado suas coisas.

 

Informe-se sobre onde irá retirar a bagagem e na dúvida, pergunte novamente.

As vezes você mesmo pode ser culpado pelo extravio. Na maioria das vezes, uma bagagem despachada em voos de conexão irá seguir sempre até o destino final e você só a retirará no destino. Porém, sempre em viagens internacionais, você é obrigado a retirar a mala no primeiro lugar que você chegar no país (e fizer a migração). Por exemplo, num voo de New York a Curitiba, passando por Guarulhos, você obrigatoriamente irá retirar sua bagagem em Guarulhos, fazer a inspeção e depois despachá-la novamente no balcão de conexões. Já em conexões internacionais, você provavelmente só irá retirar a bagagem no final.

Esta regra pode mudar de país para país e também pode ter diferenças em voos com escala internacional ou voos com escala de longa duração. Portanto, o ideal é sempre pedir “onde vou retirar a bagagem” na hora do despacho. Os agentes geralmente irão te indicar corretamente.  Se bater dúvida, sempre que aterrissar num aeroporto novo, você pode mostrar o seu ticket de bagagem a um agente e ele provavelmente saberá se você precisa retirar as malas naquele aeroporto ou no próximo.

 

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E em caso de extravio e atraso de bagagem, algumas dicas para minimizar o desespero:

 

Sempre carregue uma muda de roupa na mochila

Para evitar mais stress depois de ter as malas extraviadas depois de uma viagem longa, minha dica é sempre carregar uma muda de roupa na mochila que irá como bagagem acompanhada. Se você ficar sem mala, geralmente ela vai demorar até 48h para ser entregue no seu endereço ou hotel. Ter uma muda extra de roupa pode deixar você mais confortável até a chegada de sua mala. Carregar produtos de higiene básica (respeitando os limites de bagagem despachada) também ajuda.

 

Veja se seu cartão tem seguro para bagagem extraviada

Cartões de crédito Premium, como versões Platinum, Black, Infinite e afins geralmente possuem seguro viagem e também seguro de extravio de bagagem caso a passagem aérea tenha sido comprada com ele. Vale a pena verificar com sua operadora de cartões quais os benefícios e como ativá-los.

Assim, em casa de extravio de bagagem, você poderá comprar roupas de emergência no destino e o seguro do cartão poderá reembolsá-lo desta compra.

 

Tem alguma dica ou truque a mais? Compartilhe nos comentários.

Jamais publique foto de sua passagem aérea na internet

Postar uma foto da passagem aérea e passaporte, no aeroporto, minutos antes de embarcar.

Se você nunca fez, já viu algum conhecido fazer!

Basta procurar por imagens publicadas nos aeroportos ou com hashtags como #partiuferias, #viagem, #tchaubrasil, etc. Este hábito, que parece inofensivo, pode expor dados muito importantes seus e de sua viagem, além de permitir a pessoas mal-intencionadas de até cancelarem seu voo.

O perigo de divulgar informações da passagem

A passagem aérea conta com informações importantes sobre o voo, o usuário e a reserva. Entre os dados mais importantes da passagem, estão duas informações: Código da Reserva e E-ticket. O Código de reserva é aquele código do pedido que você recebe quando compra a passagem, geralmente possui 6 caracteres entre letras e números. Com ele é fácil de localizar a reserva para fazer o check-in, preencher informações adicionais, visualizar e alterar a passagem.

Em muitos sites de Cias Aéreas, com a informação da reserva e sobrenome, você pode acessar todos os dados do voo, adicionar ou excluir serviços e até cancelar o ticket. Em algumas cias, caso você não tenha ou não lembre da reserva, pode também usar a informação do E-ticket. O E-ticket é o número único do bilhete aéreo, que identifica aquela viagem e seria um número como este:  957 2345422100.

Portanto, ao divulgar sua passagem aérea com as informações do seu nome, voo e reserva ou E-ticket, você está abrindo praticamente todos os seus dados pessoais para que alguém sem boas intenções possa acessar o serviço de informações da Cia Aérea e roubar seus dados ou fazer ajustes como troca de assento, troca dos serviços de alimentação e o pior de todos, cancelar sua passagem.

Mesmo passagens antigas podem conter dados que ainda dão acesso a reserva. Criminosos podem acessar estes sistemas e pegar informações suas e das informações de contato que você possa ter cadastrado. Portanto vale o cuidado também na hora de descartar a passagem aérea.

Como postar foto da passagem nas Redes Sociais?

Você pode sim, postar foto de sua passagem e passaporte nas redes sociais. O importante é saber o que mostrar, ou melhor, o que esconder. Então, da próxima vez que for fazer aquela imagem no Instagram, lembre de deixar a passagem dentro do passaporte e esconder as informações de seu nome completo, código de reserva e E-ticket.

As passagens podem ter alguns códigos de barra e alguns outros códigos. Para evitar dores de cabeça, o melhor é não mostrar nenhuma destas informações na integridade. Portanto, melhor mostrar no máximo o destino e hora do voo, para fazer inveja aos amigos.

Quantas voltar ao redor da Terra você já voou? Conheça o My Flightradar24

Desde o dia 19 de Maio, o Flightdiary, serviço que permitia a qualquer pessoa criar uma conta e guardar um histórico e informações sobre os seus vôos, migrou para a plataforma Flightradar24, famosa mundialmente por monitorar voos em tempo real.

Em termos de recurso, o My.Flightradar24 é o mesmo do Flightdiary. O que recebeu um belo upgrade foi a interface, que ficou mais moderna e com mais cara de aplicativo, que funciona muito bem no Tablet, Desktop ou Celular.

Como usar o My Flightradar24

Através do My.Flightradar24, qualquer usuário pode criar uma conta gratuita e adicionar seus voos manualmente, com informações da data e número do voo (em voos mais recentes, a ferramenta já irá preencher as demais informações do voo). Depois disso, é possível ainda adicionar informações sobre a classe do voo, lugar na aeronave e tipo de viagem. Também é possível avaliar o serviço das cias aéreas, os aeroportos e aeronaves.

Tudo isso se junto em um ranking de informações, com as suas principais rotas, aeroportos, cias aéreas e aeronaves. Tudo disposto numa interface muito bonita.

Infelizmente não é possível importar dados facilmente de outros aplicativos/sites além do Tripit e Openflights. O cadastro precisa ser manual e, em casos de voos muito antigos, talvez seja preciso fazer o cadastro de todos os campos. Mas depois de catalogar todos seus voos, o resultado é incrível, com cálculo de quantos quilômetros e horas você já voou, tudo convertido em dias e meses, no caso do tempo e em voltas ao redor da terra ou distância até a lua ou sol, no caso da distância. Uma forma muito organizada e surpreendente de medir suas viagens. O mapa gerado com todas as rotas e aeroportos já passados também é incrível e se tornará seu histórico virtual de aventuras incríveis.

A integração ao Flightradar24 trouxe uma nova vida para a ferramenta, que deve ganhar mais popularidade e provavelmente novos recursos. Entre as novidades em destaque na nova versão, está o ranking de avaliação dos usuários para Aeroportos, cias aéreas e aeronaves. O ranking, acessado em maio de 2017 pode ser visualizado abaixo:

7 coisas que você precisa verificar antes de viajar

Você pode ser marinheiro de primeira viagem ou um viajante frequente, mas se não tomar cuidado, pode cair em roubadas ou prejudicar todo o planejamento da viagem se esquecer de verificar estas 7 coisas importantes.

Algumas delas podem ser importantes, inclusive, na fase de planejamento. Informações como nascer e por do sol ou fase da lua podem influenciar no tempo disponível para aproveitar os lugares, bem como atividades noturnas, como observar as estrelas.

Aqui, listo 7 coisas importantes para verificar na fase de planejamento, alguns dias antes de partir e até durante a viagem. Para cada um, mostro o caminho de como fazer ou o site que uso para verificar.

1. Visto

Já falei aqui no Travel ‘n Tech sobre um site que permite verificar em que países qualquer visto do mundo é aceito. O Passport Index é um sistema interativo, que mostra onde seu passaporte precisará ser acompanhado de visto para a entrada. No site, basta procurar o país de seu passaporte e ver a lista completa onde ele é visa-free ou precisa de visto. Veja, por exemplo, o visto brasileiro.

2. Status do voo

Todo voo gera um  código Localizador. É importante que, com ele, você entra no site da Cia Aérea na qual comprou o voo e verifique o status da reserva e dos voos. Não é incomum horários de partida serem alterados e até voos cancelados ou ter seu número alterado. Na maioria das vezes as Cias Aéreas avisam via e-mail, porém nada impede que a mensagem com a alteração caia na sua caixa de Spam.

3. Previsão do tempo

O The Weather Channel tem um recurso dedicado a previsão a longo prazo, no qual é possível ver a média de temperatura, máximo e mínimo para as principais cidades do mundo, além de precipitação média e fases da lua.

O recurso, chamado de Previsão de tempo mensal, pode ser acessado no menu do site. Você também pode ver um exemplo aqui: Previsão de tempo mensal para Punta Arenas.

4. Nascer e pôr do sol e da lua

O site Time and Date possui dezenas de recursos interessantes para os viajantes, mas talvez um dos mais importantes é o calendário de nascer e pôr do sol, assim como o de nascer e por da lua. Isso pode ser importante para saber quantas horas de sol você terá para aproveitar o destino e também curtir o pôr do sol durante a viagem. Para os que visitarão observatórios ou querem fazer atividades sob o céu estrelado, verificar informações sobre a lua também é importante.

O site ainda tem informações sobre próximos eclipses, conversor de Fuso Horário e feriados ao redor do mundo.

5. Marés

Lugares como Moeraki Boulders, na Nova Zelândia e a Pedra Furada em Jericoacoara, precisam ser visitadas com maré baixa. Para não planejar uma visita desastrosa a estes lugares, portanto, é importante ter os horários de maré para os lugares próximos ao litoral que você deseja visitar. O site Tide Forecast mostra os horários diários de maré baixa e alta para os principais lugares do planeta. Basta visitar o site e procurar o lugar mais próximo de onde você está ou deseja visitar.

6. Tipo de plug de energia

Saber qual a voltagem e adaptador certo para levar na viagem é importante para evitar surpresas e dores de cabeça. Por mais que você tenha um adaptador universal e equipamentos de dupla voltagem, conhecer o tipo de plug suportado nos países a serem visitados não deixa de ser importante.

Já fiz a lista de plugs de energia ao redor do mundo aqui no Travel ‘n Tech. Vale dar uma verificada lá sobre qual o plug no seu próximo destino.

7. Plano de dados para o celular

Se você, como eu, não pode ou não consegue ficar desconectado em viagem, verificar a melhor operadora, bem como a forma de comprar plano de dados, é item indispensável no check-list antes da viagem.

Aqui no Travel ‘n Tech, já fiz um artigo sobre o site que mostra como comprar 3G/4G para seu celular em todos os países do mundo. Vale a pena verificar e entender onde comprar e qual plano caberá melhor no seu bolso.

 

Mapa mostra melhores destinos ao longo do ano, conforme clima

Uma das coisas mais chatas que pode acontecer em viagem é você chegar a um destino e pegar diversos duas chuvosos. Pessoas que gostam de aproveitar promoções de passagens aéreas, muitas vezes, podem cair em roubadas, comprando grandes promoções para épocas ruins em alguns lugares do planeta.

Pensando nisso, Ryan Whitaker, que é Nômade Digital, usou seu conhecimento em big data e o software Tableau para coletar dados de chuva e temperatura histórica pelo mundo todo, montando um mapa interativo com os melhores lugares para se visitar, dependendo da temperatura e quantidade de chuva esperada para o lugar a ser visitado. A base reúne dados dos últimos dez anos (de 2007 a março de 2017) do National Oceanic and Atmospheric Administration, com informações de mais de 10 mil estações climáticas ao redor do mundo.

O uso do mapa é muito simples. Ao entrar no site, será possível escolher na lateral a semana do ano desejada, temperatura mínima e máxima, além de histórico médio de chuvas. Automaticamente o mapa irá mostrar os melhores lugares no mapa para se visitar naquele período, conforme as informações desejadas. Simples, não?

Confira o mapa interativo: The Best Time to Visit Anywhere in the World

10.000 lugares para conhecer antes de morrer

Você não leu errado, são 10.000 lugares curiosos, diferentes e fantásticos para explorar ao redor do mundo. Se você já ganhou ou ouviu falar do guia 1.000 lugares para conhecer antes de morrer, saiba que existe um guia, organizado pelo Atlas Obscura, com 10.000 lugares ao redor do mundo.

A empresa, que há 7 anos junta estas dicas de lugares, acabou de lançar um novo livro e um mapa com todos os 10.000 lugares, com foto e descrição.

O mais interessante é que há muitos lugares diferentes ou pouco conhecidos que muitas vezes valem uma visita. Assim, você pode usar o mapa ou a busca do site para procurar tais lugares no seu próximo destino de viagem.

Na lista, você pode ver onde encontrar O dedo do meio de Galileo, a cerca dos sutiãs na Nova Zelândia, a ilha dos gatos, no Japão ou o portão para o inferno, no Turquemenistão.

Sobre o livro, o lançamento reúne 600 dos lugares mais curiosos e estranhos do planeta e pode ser adquirido no site da empresa: Atlas Obscura: An Explorer’s Guide to the World’s Hidden Wonders.

Caso você sinta falta de algum lugar nesta lista de 10.000, saiba que é possível criar uma conta no site e sugerir novos. 🙂