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Como diminuir o risco de ter sua bagagem extraviada em viagens aéreas

Depois de 267 voos e quase 600.000 km voados, tenho orgulho de dizer que nunca tive bagagem extraviada ou passado por problemas maiores, a não ser uma vez que ela atrasou em uma hora porque foi enviada no voo seguinte.

Existem alguns erros básicos que são cometidos, principalmente por viajantes iniciantes e que aumentam muito o risco de ter a bagagem extraviada. Montei uma lista de coisas que faço e também algumas que achei na internet e que podem minimizar a chance de ter a bagagem extraviada.

Lembrando que mesmo eu, depois de tantos voos, ainda corro o risco de ter elas extraviadas em próximos voos. Mas seguir estas regras pode minimizar as chances:

 

Faça o despacho de bagagem o quanto antes

Algumas Cias Aéreas pedem que você esteja com no mínimo 2h de antecedência para o check-in e entrega de bagagem no aeroporto. Principalmente em grandes aeroportos e para Cias grandes, as filas podem ser demoradas e o processo de entrega de bagagem demorado.

Então, se você fizer a entrega de bagagem muito em cima da hora, devido ao processo de raio-X e todo o caminho que ela leva do balcão até a aeronave, ela pode não chegar a tempo de saída do voo. Para evitar multas de atraso da aeronave no aeroporto, as Cias preferem enviar estas bagagens atrasadas em outra aeronave ou outra rota, fazendo ela atrasar desde algumas horas a até alguns dias, sendo entregue na residência ou aeroporto do consumidor.

Portanto, evite qualquer problema despachando a bagagem o quanto antes, lembrando que a maioria dos despaches abre 3h horas antes da saída dos voos. Despachar a bagagem com minutos para o check-in encerrar aumenta muito a chance de ela não ser embarcada no voo com você.

 

Tenha uma mala que se destaca das demais

Eu tenho uma mala amarela, de lona, gigante. Eu geralmente consigo ver ela sendo embarcada na aeronave e também ver de longe ela chegando na esteira de retirada de bagagem. Isso facilita muito para que ela erroneamente não se perca no meio de várias bagagens parecidas ou seja derrubada e esquecida no processo do despacho até o carregamento na aeronave.

Claro que você não precisa ter uma mala tão chamativa, mas ter cores diferentes do preto clássico ou elementos que chamem atenção podem ajudar a visualizar ela mais facilmente e a destacar do restante, diminuindo a chance de extravios.

 

Evite voos com escala muito curta

O processo de escala é crítico, pois há todo o descarregamento da aeronave e processamento da bagagem que fica no aeroporto e quais seguirão para outros destinos. Voos com várias escalas aumentam consideravelmente a chance de extraviar a bagagem por este processamento acontecer mais vezes. Mas talvez o principal problema de extravio e atraso de bagagem é o fato de ter conexões muito curtas, que não dão tempo necessário para o processamento das bagagens que recém chegaram. Na maioria das vezes a Cia vai enviar a bagagem no próximo voo, te avisar e encaminhar ela para seu hotel o quanto antes.

Foi isso que aconteceu comigo na única vez que minha bagagem atrasou. Uma das escalas atrasou a chegada e o tempo de conexão ficou muito curto. Minha sorte é que era uma rota muito movimentada e minha bagagem foi enviada no voo seguinte, chegando somente 1h depois de mim. Portanto, quando for escolher voos (principalmente com escalas internacionais ou que passam por grandes aeroportos), tente sempre optar por escalas de 3 a 4 horas ao menos. Isso dá tempo de você esticar as pernas, descansar do voo e dar tempo para que sua bagagem seja processada sem problemas, mesmo com pequenos atrasos no voo.

 

Lembre de remover qualquer etiqueta antiga que foi colada na bagagem

Todo o processo que leva as malas do despache até a aeronave é eletrônico na maioria dos grandes aeroportos. Ou seja, a tag colocada na embalagem, além de alguns códigos de barra espalhados por ela é que irão fazer todo o processo de encaminhamento da mala. Antes de despachar a próxima bagagem tenha certeza que todos os códigos de barra antigos foram removidos. Uma leitura errada de um código antigo pode acabar fazendo sua bagagem ir parar no lugar errado.

 

Compre um dispositivo de monitoramento

Existem dispositivos de monitoramento que você pode colocar dentro de sua mala e localizar ela em qualquer lugar do mundo. Estes dispositivos funcionam com bateria, GPS e uma conexão 3G ativa para o mundo todo. Assim que a aeronave desce, eles te enviam um alerta sobre a localização da mala. O LugLoc é um dispositivo que faz isso e pode ser adquirido por cerca de $69.99. Pode ser um ótimo novo gadget para você adquirir em sua próxima viagem para fora ou tentar encomenda-lo on-line.

Lembre que embora existam algumas malas inteligentes no mercado, com bateria, GPS e até que andam sozinhas, esta modalidade de dispositivo tem sido proibida pelas Cias Aéreas e você poderá ter problema ao despacha-las, portanto, a compra deste tipo de mala é desaconselhada.

 

Evite eletrônicos, baterias e qualquer material que possa parecer suspeito na bagagem despachada.

Dentro dos aeroportos, as bagagens despachadas passam por verificação de Raio-X. Em alguns países, como EUA, sua bagagem poder passar por inspeção manual (e eles deixam uma cartinha avisando que bisbilhotaram sua bagagem). Esse processo pode levar mais tempo entre o despacho e carregamento da bagagem na aeronave.

Uma forma de diminuir a chance de isso acontecer e até de ser roubado em países menos seguros (como no Brasil) é evitar colocar eletrônicos grandes na bagagem despachada. Outra coisa que pode chamar a atenção para a verificação manual nos EUA pode ser grandes garrafas de líquidos ou produtos suspeitos ao Raio-X, como grandes pacotes de café ou chá, por exemplo. Evitar adquirir e despachar estes itens pode facilitar sua vida na hora de receber a bagagem a tempo e sem terem bisbilhotado suas coisas.

 

Informe-se sobre onde irá retirar a bagagem e na dúvida, pergunte novamente.

As vezes você mesmo pode ser culpado pelo extravio. Na maioria das vezes, uma bagagem despachada em voos de conexão irá seguir sempre até o destino final e você só a retirará no destino. Porém, sempre em viagens internacionais, você é obrigado a retirar a mala no primeiro lugar que você chegar no país (e fizer a migração). Por exemplo, num voo de New York a Curitiba, passando por Guarulhos, você obrigatoriamente irá retirar sua bagagem em Guarulhos, fazer a inspeção e depois despachá-la novamente no balcão de conexões. Já em conexões internacionais, você provavelmente só irá retirar a bagagem no final.

Esta regra pode mudar de país para país e também pode ter diferenças em voos com escala internacional ou voos com escala de longa duração. Portanto, o ideal é sempre pedir “onde vou retirar a bagagem” na hora do despacho. Os agentes geralmente irão te indicar corretamente.  Se bater dúvida, sempre que aterrissar num aeroporto novo, você pode mostrar o seu ticket de bagagem a um agente e ele provavelmente saberá se você precisa retirar as malas naquele aeroporto ou no próximo.

 

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E em caso de extravio e atraso de bagagem, algumas dicas para minimizar o desespero:

 

Sempre carregue uma muda de roupa na mochila

Para evitar mais stress depois de ter as malas extraviadas depois de uma viagem longa, minha dica é sempre carregar uma muda de roupa na mochila que irá como bagagem acompanhada. Se você ficar sem mala, geralmente ela vai demorar até 48h para ser entregue no seu endereço ou hotel. Ter uma muda extra de roupa pode deixar você mais confortável até a chegada de sua mala. Carregar produtos de higiene básica (respeitando os limites de bagagem despachada) também ajuda.

 

Veja se seu cartão tem seguro para bagagem extraviada

Cartões de crédito Premium, como versões Platinum, Black, Infinite e afins geralmente possuem seguro viagem e também seguro de extravio de bagagem caso a passagem aérea tenha sido comprada com ele. Vale a pena verificar com sua operadora de cartões quais os benefícios e como ativá-los.

Assim, em casa de extravio de bagagem, você poderá comprar roupas de emergência no destino e o seguro do cartão poderá reembolsá-lo desta compra.

 

Tem alguma dica ou truque a mais? Compartilhe nos comentários.

Quantos quilômetros você voou no último ano? Calcule no Great Circle Mapper

Já tentei usar várias vezes o Google Maps para calcular a distância voada durante a última viagem ou o último ano, mas por lá, não é tão fácil. Foi lendo diversos blogs de viagens que conheci uma ferramenta queridinha dos travellers e que não precisa de muita frescura para calcular distâncias e gerar mapas: Great Circle Mapper.

O site não tem uma interface bonita e a ferramenta não é muito amigável, porém ele gera mapas muito detalhadas de suas rotas (passadas e futuras), além de calcular a distância exata entre os aeroportos, dando uma noção da distância total voada durante uma viagem. Com o site, vai ser possível calcular quantas voltas na terra suas viagens do ano passado renderam. 🙂 Vale lembrar que no Equador, a circunferência da terra é de 40.075 km. Já nos trópicos, a circunferência é de 36.784 km.

Para gerar o mapa, você precisa inserir as siglas dos aeroportos, seguindo o padrão IATA (veja lista no Expedia), conforme a imagem abaixo. Você precisa inserir todos os aeroportos que passará, um a um, ida e volta, inclusive conexões.

Depois, você ainda pode fazer diversos ajustes para deixar o mapa mais bonito, com nomes das cidades e mais informações.

Ao final, o site irá gerar um mapa com todas as rotas e um resumo com todas as distâncias, somando a distância total percorrida. Assim, você vai poder saber quantos quilômetros viajou no ano passado ou quantos quilômetros vai render aquela volta ao mundo que você está planejando. Legal, né? Aí é printar o mapa e postar no Facebook para mostrar aos amigos!

Veja o exemplo, com o mapa gerado na imagem em destaque no post.

13 segredos sobre aviões que as Cias Aéreas não te contarão

Existem alguns segredos sobre viajar de avião que ninguém vai te contar de primeira. Se perguntar aos comissários de bordo, eles provavelmente irão desconversar, se perguntar aos pilotos, eles irão dizer que não saber do que se trata. Mas a verdade é que existem algumas coisas secretas, outras nem tanto que foram reveladas por comissários, pilotos e especialista e que podem te deixar de cabelo em pé.

É importante lembrar que andar de avião ainda é o meio mais seguro. Depois de andar em mais de 300 aeronaves nos últimos anos, posso dizer que estes segredos não são algo que irão me fazer deixar de voar, até porque existem meios de transporte mais perigosos, sujos ou duvidosos. Portanto, encare a lista mais como curiosidade e dica para se dar melhor quando estiver em sua próxima viagem.

1. Os pilotos só contam o necessário

Você já percebeu que os pilotos são bem econômicos nas palavras? Pois é, eles só avisam o que realmente importa e nunca irão falar demais para não deixar os passageiros assustados. Veja o que diz um piloto:

 “Nós contamos aos passageiros o que eles precisam saber. Não contamos coisas que irão assustá-los demais. Você nunca vai me ouvir dizer: ‘Senhoras e senhores, acabamos de ter uma falha no motor’, mesmo se isso for verdade” – Jim Tilmon, piloto aposentado da American Airlines

2. Você pode ficar facilmente doente após uma viagem aérea

Embora as aeronaves passem por uma limpeza rápida antes dos passageiros embarcarem, ela nunca estará 100% limpa, a não ser que a aeronave seja novinha. Se você deixou seu pacote de amendoins encostar na bandeja para apoiar a comida, então você provavelmente está comendo cocô de bebê. É muito comum pessoas trocarem as fraldas de seus bebês e deixarem a fralda por ali, até levarem para o lixo mais próximo (ou nem levarem e deixarem a falda lá até o fim do voo).

“Muitas pessoas ficam doentes após viajar, não pelo ar que respiram, mas pelo que tocam. Assuma que a bandeja e o botão para reclinar o assento não foram limpos, mas limpamos o banheiro.” – Patrick Smith

Ah, os fones de ouvido distribuídos quase nunca são novos. Após os passageiros saírem da aeronave, os fones são coletados e “reciclados”, se é que você me entende.

3. As luzes diminuem quando o avião está  aterrissando por questão de segurança

Durante a noite, as luzes diminuem nos pousos e decolagens para acostumar os olhos dos passageiros ao escuro e assim visualizarem melhor as luzes de emergência, no caso de uma evacuação da aeronave.

4. A água do cafézinho pode ser nojenta

A água utilizada para fazer café, chá e semelhantes à bordo das aeronaves deve ser evitada, principalmente em aviões mais antigos. Os tanques onde a água é armazenada em aeronaves mais antigas nunca são lavados. Na dúvida, aceite somente água engarrafada e bebidas lacradas.

5. Com as portas abertas, os comissários não ganham dinheiro

O tempo que você demora para chegar até a aeronave não é pago aos comissários, daí a agilidade em tentar embarcar e sair o quanto antes do aeroporto.  Os comissários de bordo ganham “apenas horas de voo”, ou seja, não recebem até que seja fechada a porta e o avião decole. Atrasos de voos, cancelamentos e layovers afetam tanto a eles ou até mais quanto afetam os passageiros, portanto pense melhor antes de reclamar do próximo atraso.

6. Coca Zero (Diet) é a pior de ser servida

De todas as bebidas servidas, a Coca-Zero é a que mais demora para abaixar a espuma. Enquanto comissários servem um copo com essa bebida, eles teriam tempo para servir outra bebida a três pessoas. Por isso pense bem antes de pedir Coca-Zero para não atrasar o serviço de bordo dos outros passageiros.

7. Os lavatórios podem ser destrancados por fora

É por uma questão de segurança. Se alguém morrer ou se machucar lá dentro, um comissário poderá abrir a porta. Pense bem antes de convidar alguém para realizar aquele sonho de fazer sexo no banheiro, os comissários podem estar de olho e acabar com a festa.

8. Porque é importante desligar (ou colocar em modo avião) os eletrônicos

Já foi comprovado que o uso de aparelhos eletrônicos não pode derrubar um avião. Porém o seu uso durante decolagem e pouso pode causar pequenas interferência na comunicação entre o piloto e a torre de comando e isso pode ser muito irritante para ele. Ou ainda, podem ocorrer pequenas interferência nos sensores da aeronave.

 “As pessoas não entendem por que não podem usar seus celulares. O que pode acontecer, se 12 pessoas decidirem ligar para alguém antes de pousarmos, é que eu posso ter uma falsa leitura dos instrumentos dizendo o avião está a uma altura maior do que a real.” – Jim Tilmon

“Nós não fazemos você guardar seu laptop porque temos medo de interferência eletrônica. É por que não queremos transformá-lo num projétil. Não sei de você, mas eu não gostaria de ser atingido por um MacBook a 300 km/h” – Patrick Smith

9. É normal transportar órgãos humanos para transplante

Não existe forma mais prática e rápida de transportar órgãos para doação do que aviões. Como voos particulares podem ser caros, há um aproveitamento da malha aérea para fazer este transporte.

As aeronaves também podem transportar caixões e restos humanos, sempre no porão. Porém num caso de exceção, o caixão de Ayrton Senna foi transportando dentro da cabine, junto com os passageiros.

10. Tempestades são muito normais

Tempestades fazem parte da rotina dos pilotos. Ser atingido por raios é muito comum e em quase 100% das vezes não afeta a aeronave.

“Fui atingido por raios duas vezes. Muitos pilotos são. As aeronaves são construídas para suportar isso. Você ouve um barulho alto, vê uma luz forte e é isso. Não vai cair.” – Piloto de transportadora regional.

11. A verdade sobre a máscara de oxigênio

Se você precisar usar as máscaras de oxigênio, terá no máximo 15 minutos de ar antes que o piloto tire a aeronave de uma situação de risco. Isso será tempo suficiente para que ele chegue a menores altitudes, onde você poderá respirar normalmente.

12. O fundo da aeronave é mais quente.

O caminho do ar no avião é de frente para o fundo. Se você está preocupado em respirar o ar mais fresco possível ou não passar tanto calor, sente na frente. Aviões são mais quentes no fundo. Eles tendem a ser mais frios perto das janelas também. Já passei muito frio em voos sentando ao lado da janela e, ao sair para ir ao banheiro, perceber que a temperatura estava mais quente no corredor.

Ainda sobre ar: O ar que você respira dentro da aeronave é na verdade ar comprimido da turbina. Uma grande parte desse ar (de 25% a 50%) é jogada para trás, enquanto o resto vai para os passageiros. O ar deixa o avião através de um pequeno buraco na parte de trás da fuselagem.

“Está frio no avião? Avise o comissário de bordo. Estamos em batalha constante com eles sobre a temperatura. Eles se movimentam o tempo inteiro, por isso estão sempre ligando e pedindo para esfriar. Mas sei que a maioria dos passageiros congela” – Comandante de uma grande empresa

13. Sentar perto das asas é mais calmo, mas indiferente em caso de queda

O lugar onde o passageiro está sentado não faz muita diferença na hora de uma queda, pois dependendo de como a aeronave cair, tanto os passageiros da frente quando os da cauda podem ser os primeiros a serem impactados. No centro da aeronave, pode ser o primeiro lugar a se partir ou explodir.

Como aeronaves ainda são o meio de transporte mais seguro do mundo, você não deve se importar muito com isso. Já se os chacoalhos incomodam, sentar próximo as asas pode ser melhor.

“O lugar mais tranquilo para sentar é perto da asa. O fundo é onde mais balança. O avião é como uma gangorra, se você vai no meio, não chacoalha muito”. – Patrick Smith

Adaptação dos textos: 10 secrets flight attendants won’t tell you e 30 segredos que os pilotos não contam.

Site explica o significado dos códigos de Aeroporto

Quem nunca se questionou porque o Aeroporto do Galeão, no Rio, tem o código de GIG? ou o de Curitiba, tem o código de CWB? O site airportcod.es armazena uma lista com todos os principais aeroportos e a história por trás de seu código IATA.

código aeroportuário IATA é um código composto por três letras que designa os aeroportos em todo o mundo. A atribuição destes códigos é regida pela Resolução 763 da IATA e é administrada na sede da organização em Montreal, no Canadá. A regra básica diz que o códigos sempre serão as primeiras letras da localização ou nome do aeroporto, porém, isso nem sempre é possível, fazendo com que alguns códigos fiquem bem diferentes.

Graças ao site, é possível entender porque o Aeroporto do Galeão é GIG (Governador Island’s Galeão) e o de Curitiba é CWB (Como os códigos CUR e CUB Já estavam em uso, sobrou usar, CuritiBa colocando ‘W’ no lugar do ‘U’.)

Conheça o significado de outros códigos no site  airportcod.es